O Design Gráfico

Podemos iniciar esse artigo falando que o coração do trabalho de um designer é a criatividade. Sim, é a capacidade de pensar o novo.

Muitos podem achar que o trabalho de um designer gráfico consiste em organizar certos elementos em uma tela de computador tornando-os agradáveis aos olhos. No entanto é preciso dominar uma série de habilidades.

Os conhecimentos básicos que um designer gráfico deve ter: desenho, tipografia, informática, relacionamento com clientes, e saber solucionar problemas de uma forma geral.

Está sempre em busca de novas abordagens e idéias criativas por meio da linguagem visual para que possa gerar ainda mais valor às empresas que atende.

Em tempos de crise gerada pelo coronavirus (COVID-19), a ONU (Organização das Nações Unidas) convocou os criativos designers gráficos para gerar engajamento e informar as pessoas através de suas artes, em várias culturas, comunidades, linguagens e plataformas.

Todo o material submetido foi revisado e selecionado pela ONU e disponibilizado através de um microsite como forma de suporte à mídias, influenciadores, marcas, etc, através do mundo.

Os pontos que foram considerados nesse material:

Produzir um material que capturasse uma das mensagens chave sobre o corona vírus, de forma clara, impactante, e compartilhável:

Higiene Pessoal

Distanciamento Social

Sintomas

Cuidados com os doentes

Acabando com Mitos

Doações

O design funciona como um criador de elementos ou artefatos de comunicação entre as pessoas.

 

Origem do design gráfico

Design, sua origem imediata está na língua inglesa, mas sua etimologia remonta ao latim designare, do qual derivam duas palavras bem mais conhecidas: desenhar e designar.

Gráfico, já é uma palavra mais antiga, cujo uso em português data do século XIX. Em sua origem remota, deriva do grego graphein, que quer dizer escrever, descrever, desenhar.

 

As primeiras formas de diálogo do homem com seus semelhantes foi através de elementos visuais.

Anterior à linguagem falada, partes do corpo eram utilizadas para expor seus estados de ânimo, desejos e inquietudes. Com o passar do tempo, converteram esse tipo de linguagem em um novo modelo de comunicação o que deu origem à raiz do design gráfico.

A linguagem visual continuou tendo um importante papel nas relações sociais mesmo que a linguagem falada tenha predominado como meio de comunicação. Isso porque foram utilizados materiais como métodos para modelar mensagens visuais, como mostram diversos desenhos em pedras e pinturas da antiguidade.

As idéias expressas através de formas gráficas se deu por conta do aparecimento da linguagem escrita. Estas linguagens baseavam-se na exposição de símbolos: os alfabetos. Cada um desses símbolos, quando isolados, possuíam um significado incompreensível, entretanto, unidos um ao outro, representavam graficamente a linguagem falada por cada povo ou cultura.

A pedra no início era usada como instrumento portador de mensagem, mas outros materiais vieram como opção por serem mais acessíveis e possuírem maior portabilidade, como os papiros, peles ou pergaminhos.

Pigmentos naturais passaram a ser utilizados para dar cor e expressão às obras escritas e desenhos, dando uma forma equilibrada e harmoniosa.

O design gráfico moderno teve sua origem nas oficinas tipográficas que concentraram a produção de livros na Europa entre os séculos XV e XIX. A imprensa foi criada por Johann Gutenberg, e deu origem a um método de reprodução feito em grandes quantidades de uma forma mais cômoda possibilitando que documentos e mensagens fossem passados para um grande número de pessoas.

Os tipógrafos, compositores, gravadores, impressores, encadernadores e outros envolvidos na fabricação de livros já desenvolviam as atividades de planejamento, diagramação e ilustração como constituintes do trabalho de design gráfico. Mesmo numa época remota a produção era feita com um altíssimo grau de acabamento manual em cada uma de suas etapas e dependia de habilidades técnicas diferentes impossíveisde serem reunidas em uma única pessoa.

Dessa forma surgiu a indústria gráfica e a difusão do conteúdo. Novos materiais surgiram para dar suporte, assim como novas tintas e tipos de letras. Deu-se início ao aparecimento de profissionais especializados em seu manejo: os tipógrafos, impressores e os primeiros designers gráficos. Estes por sua vez foram encarregados de construir fontes para a construção de materiais que formavam um layout harmonioso.

Ao longo do século XIX, as muitas atribuições antes divididas entre vários artesãosforam sendo concentradas na figura de um novo profissional – o designer gráfico.

 

Este século foi palco de uma transformação profunda, os avanços técnicos que apareceram reduziram aos poucos os custos de impressão,

Antes, a produção de impressos era cara principalmente por dois fatores: a escassez e o alto custo do material (pergaminho e papel feito de linho ou trapos) e a grande quantidade de mão-de-obra especializada necessária.

Com a introdução de máquinas em seu processo de fabricação, o papel acabou por se tornar uma mercadoria abundante e relativamente barata.

Novas tecnologias começaram a tornar viável a produção de imagens a custo baixo, dentre as quais merecem destaque a litografia, a fotografia e os processos para a impressão mecânica destas.

Os Impressos tornaram-se acessíveis à maioria da população, e um novo público leitor pode adquirir o privilégio do conhecimento e do entretenimento.

O Brasil tem uma longa e rica tradição de revistas ilustradas, iniciada ainda na primeira metade do século XIX.

Dentre as mais antigas e mais importantes estão a Semana Ilustrada, de Henrique Fleuiss, que circulou entre 1860 e 1876, e a Revista Ilustrada, de Ângelo Agostini, que circulou de 1876 a 1898.

Não podemos deixar de destacar os esforços empreendidos pelo escritor e editor paulista Monteiro Lobato. Ele transformou profundamente a produção nacional de livros. Empregou uma série de artistas gráficos que deram origem a uma nova forma ao design editorial no país.

Nas primeiras décadas do século XX, a idéia de modernidade assolou o mundo. O grande processo de industrialização dos cem anos antecedentes havia ocasionado grandes transformações não somente nos meios produtivos, como também nas relaçõessociais e culturais.

Após a primeira guerra mundial um amplo movimento cultural se formou e a partir daí deu origem a uma nova corrente que atribuímos o nome de Modernismo, tornando-se dominante como ideologia e estilo entre as décadas de 1920 e 1960.

 

Nos anos seguintes após o término da segunda guerra mundial o Modernismo ingressou em uma segunda fase, conhecida como Estilo Internacional.

 

No início da década de 1960 viria a ascensão da Pop Art e de toda uma contracultura que se insurgiu contra os valores normativos da sociedade corporativa multinacional.

Os avanços das plataformas e suportes eletrônicos e, em especial, da Internet representaram para o design gráfico a descoberta de um mundo novo de possibilidades.

Comparados aos programas utilizados hoje em dia em qualquer escritório de design gráfico, os instrumentos como régua-tê, letraset e lápis azul parecem vestígios de um passado bem remoto.

Mesmo assim ainda fazem parte da rotina de muitos profissionais ativos. As novas tecnologias de manipulação digital de texto e imagem trouxeram uma gama vastíssimade oportunidades em termos de diagramação e ilustração.

Na presente época, pela primeira vez na história da humanidade, o mundo se encontra unido em uma imensa rede de comunicações quase instantâneas e relativamente baratas.

Cabe aos designers gráficos, e outros profissionais, a capacidade de agregarem transparência e profundidade a esse mar de informação no qual navegamos.

 

O Design Gráfico e a Revolução Industrial

A Revolução Industrial também contribuiu para o desenvolvimento do design gráfico. Com ela vieram as fábricas e o mercado se ampliou. Muitas pessoas se deslocaram para às cidades a procura de trabalho, já que havia crescido o número de lojas e o comércio em geral.

Uma técnica comercial importante desenvolve-se nessa época, a publicidade. Veio com o objetivo de convencer os consumidores que determinado produto era mais vantajoso em relação aos demais.

A publicidade se expandiu acompanhada pelo desenvolvimento do design gráfico e dos suportes de comunicação.

Mensagens concisas, carregadas de componentes psicológicos, com ilustrações cada vez mais desenvolvidas, e chegando a um maior número possível de pessoas, era o grande objetivo.

Foram realizados grandes investimentos, para que as mensagens visuais fossem de qualidade, efetivas, e que vendessem mais.

Tudo foi possível graças aos designers gráficos e a profissionais interessados nessa grande evolução de novas técnicas.

 

Para que, de verdade, serve o design gráfico?

É comum empregar o termo design gráfico para descrever atividades de design ligadas à sinalização de ambientes, ao desenvolvimento de sistemas de identidade visual, à inclusão de blocos de texto em suportes audiovisuais (por exemplo, os créditos de um filme ou programa de TV) e, até mesmo, à confecção de páginas na internet.

O termo abrange uma área de atuação bem ampla, cujos limites talvez correspondam mais precisamente à expressão programação visual. O design gráfico entrou para o uso corrente e é cada vez mais reconhecido pelos próprios designers como denominaçãoprofissional.

As principais atividades envolvidas no design gráfico incluem planejamento, diagramação e ilustração.

Calcular o número de páginas e cadernos de um livro ou uma revista, pensar nas dimensões e o posicionamento de um banner ou cartaz, explorar as possibilidades técnicas e informáticas de um suporte eletrônico, a tudo isso chamamos de planejamento.

Diagramação, entende-se como a disposição de caracteres, linhas e margens sobre uma página ou de imagens e blocos de texto em um cartaz.

Por ilustração, entendem-se todos os processos utilizados para gerar e situar imagens, desde o desenho até a manipulação digital de fotografias.

Através do uso criativo das matérias-primas, técnicas e ferramentas, o design gráfico gere a informação visual.

O que seria de uma capa de jornal ou revista sem um layout claro e eficiente? Esse é só um exemplo básico e rápido de como diagramação é algo importante para o nosso cotidiano.

O design gráfico é responsável por grande parte do sucesso ou do fracasso de uma publicação. A comunicação entre um impresso e seu público, deve ser perfeita.

A forma gráfica de uma página tanto pode afastar como aproximar o veículo de seu leitor. Pode, também, causar ruídos de leitura, má compreensão, cansar a vista, conduzir a leitura de uma forma errada etc. O modo como uma página, seja ela de jornal ou revista, é composta graficamente deve estar em sincronia com diversos fatores editoriais como, por exemplo:

» Ordem de leitura das matérias;

» Facilidade de percepção do conteúdo explícito na página;

» Rapidez na transmissão da informação;

» Facilidade na localização de assuntos;

» Melhor entendimento da reportagem.

Assim como a composição gráfica pode ajudar a construir pode, também, destruir o conjunto editorial. Um bom projeto gráfico editorial é aquele que conduz os olhos dos leitores sem se tornar o elemento principal daquela página. Sem interferir na qualidade da leitura. As imagens, o tamanho das fontes tipográficas, a posição de títulos, retículas, boxes, fios, enfim, todos os elementos visuais devem ser perfeitamente pensados e posicionados com o objetivo de atender a uma necessidade editorial.

Esse conjunto gráfico deve ser o espelho de um determinado tipo de público para o qual aquelas matérias estão sendo feitas, principalmente no caso de revistas segmentadas.

A busca de um equilíbrio entre a informação visual e a informação textual, um design que não se imponha às vistas de seu público gritando suas formas e cores, deve ser a finalidade principal do designer gráfico no momento do desenvolvimento de seu trabalho.

A comunicação utilizada em projetos de design gráfico é feita através do uso de imagens, textos e ilustrações que são distribuídos harmoniosamente aplicando-se os fundamentos do design necessários.

O design gráfico traz soluções as necessidades do mercado através de projetos de comunicação visual.

Projetos gráficos que envolvam tanto o impresso quanto o digital, desenvolvimento de marca gráfica, identidade visual, sinalização entre outros, são objetos do design gráfico.

Atualmente, as inovações tecnológicas do mundo digital tem viabilizado ferramentas fantásticas para criação e produção de peças gráficas.

Recursos diversos onde as mais variadas técnicas podem ser aplicadas, podem ser encontrados nos softwares como Photoshop, Illustrator, Corel, InDesign, Adobe Premiere, After Effects, entre outros.

A partir dessas ferramentas vários tópicos de comunicação visual podem ser planejados e produzidos como exemplo:

•​ projetos editoriais;

•​ livros;

•​ revistas;

• ​jornais;

•​ banners;

• ​cartazes;

•​ adesivos;

• ​panfletos;

• ​camisetas;

• ​papelaria;

•​ sinalização;

• ​logotipos;

•​ símbolos;

• ​criação visual de sites;

•​ banners para internet;

•​ peças audiovisuais, etc.

Várias áreas do conhecimento humano como a psicologia, marketing, publicidade, economia, empreendedorismo entre outros mesmo que superficialmente também podem ser benéficos para a criação e execução um projeto de design gráfico.

A relação de uma empresa ou produto com o público é construída através do primeiro contato pela comunicação visual, ou seja, por meio do logotipo e das cores de identificação. O design gráfico atua em tudo aquilo que se relaciona com a identidade visual de uma marca.

Em um mundo digital como o que vivemos hoje o design gráfico continua muito presente. Seja nas redes sociais, ou em qualquer outro meio de comunicação, consumimos o design de todas as formas.

O design é determinante no planejamento e funcionalidade das formas de tudo que está a nossa volta, de nosso cotidiano. Mais do que isso ele e responsável pela identidade visual das empresas dando-lhes a devida importância e fazendo com que sejam conhecidas e lembradas pelo público.

O design gráfico cativa as pessoas!

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